Prólogo.
Prólogo.

Muitos me perguntam porque é que eu não sorrio, sendo que sorrir é o melhor remédio para curar qualquer dor. Bom, a resposta disso está nos instantes em que vivo e em tudo que já passei. Para começar, afastar-se de quem se ama, obrigadamente, não é lá um motivo no qual me alegrou. Porém, ainda assim eu conseguia sorrir. Mas a vida, talvez, não satisfeita com isso, resolveu me dar uma dose mais forte de motivos para não sorrir. Uma dose no qual, com toda certeza, apagou o brilho de meu sorriso e me fez perder a vontade de usá-lo, mesmo necessariamente.

Com muito medo, comecei a chorar baixinho, sem soltar-me da maçaneta. Em seguida, o silêncio dominou o local. O homem não havia falado mais nada. Ao invés disso, pegou em uma mecha de meu cabelo e à cheirou. Soltou à mesma poucos segundos depois e começou à acariciar minha cabeça. Da cabeça, ele desceu pelos ombros, dos ombros para a costela, até que chegou em minha cintura.
O medo me dominava, e eu não conseguia mover um músculo se quer. O homem, notando que eu não me moveria dali, puxou-me com violência pelo cabelo e me guiou até a cama, me empurrando sobre a mesma em seguida.
Quando ele moveu sua mão até o zíper de sua calça, resolvi entrar em ação. Dei uma cambalhota e desci da cama pelo outro lado. 

— Não encosta em mim, seu imundo! — disse eu, entre lágrimas e ódio, encostando-me em um canto do quarto, próximo à janela.

— Por que não? Você já tem que ir se acostumando, vai se deitar com piores e sem opção de escolha! — ele abaixou suas calças e veio andando devagar até mim.
 
— Não, não. Sai daqui, eu vou.. — 

— Gritar? E quem é que vai te ouvir? A música está alta. — disse ele, soltando um riso em seguida.

— Você não vai tocar em mim, ou vai se ver com a Dora! — disse eu, numa tentativa de fazê-lo recuar.

— Com a Dora? — ele soltou um riso alto — Fiz o que farei com você, com a Dora. E assim como ela, você não poderá abrir a boca ou eu lhe mato! — ele encurralou em seus braços, apoiando suas mãos na parede.

Em seguida ele virou-me contra a parede e me pressionou contra a mesma. Minha única reação agora era chorar, eu não tinha forças para me defender e não tinha para onde correr, já que eu estava trancada ali, com aquele monstro.
O homem, então, rasgou minha camisola e arrancou minha calcinha me deixando completamente nua. Tentei empurra-lo para longe, porém a única coisa que consegui foi levar um tapa. Depois, ele foi para bem perto de mim e colocou sua masculinidade em mim, por trás, fazendo movimentos fortes de vai e vem. Senti muita dor e tentei mais algumas vezes empurrá-lo para longe, porém ele me bati e puxava meu cabelo. Gritei até perder a voz, mesmo não podendo ser ouvida por ninguém.


Stella Merchant-A Garota De Sorrisos Ensaiados é uma web novela criada originalmente por Thais Ribeiro, uma garota de apenas 17 anos. A história é resumida basicamente em sofrimento, onde no começo se inicia contando o pior dos sofrimentos vividos pela garota Stella. Sendo assim, a mesma cresce amargurada e acaba por se transformar em uma garota de sorrisos ensaiados no qual tem como explicação a falta de motivos para sorrir.




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